Ao
longo dos seus questionamentos em relação ao financiamento, Perpétua fez uma
colocação ressaltando a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa
Weber, que barrou o orçamento de emendas secretas na votação da PEC dos
Precatórios.
“Não
vou nem entrar no mérito do que foi investido ou o que deixou de ser. É um
direito das pessoas conhecerem o que está por trás de uma propositura. Eu estou
aqui com um voto da Rosa Weber, com a sua liminar que suspendeu o tal
‘orçamento oculto’, ‘secreto’, do Governo Federal […] Eu queria que o povo de
Caruaru pensasse nisso – o que é que os vereadores da legislatura anterior,
alguns estão aqui, têm, que nós não temos, enquanto direito de ter
conhecimento?”, questionou a parlamentar.
Bruno
não gostou muito da comparação. “Eu não admito, com todo o respeito, que
essa Casa seja comparada a isso que está acontecendo no Congresso, dessa
negociata, porque não é claro. O dinheiro vai e não é dito qual deputado vai
receber, qual foi o deputado que negociou na primeira votação a emenda, quantia
de emenda. Aí é obra eleitoreira, é obra de quem está com dificuldade eleitoral”,
enfatizou. “Eu não admito […] ‘dessa’ Casa ser comparada com essa
negociata que está no Congresso Nacional. Não admito! Essa casa exige respeito!”,
reforçou.
Lambreta
ainda alfinetou a vereadora com o que teria sido uma provocação ao deputado
Wolney Queiroz (PDT), que foi favorável na primeira votação da PEC 23, mas
mudou o voto no segundo turno. Tanto o líder da oposição, Fagner Fernandes
(PDT), quanto Perpétua Dantas, integram o grupo do pedetista.
“O
que foi votado lá, foi negociado. E quem teve que mudar o voto, mudou na
pressão do povo. Não foi porque quis, não, porque o primeiro voto [ele] deu de
um jeito, depois mudou. Aí sim, o povo teve força para mudar. E teve gente que
ficou calado. Eu me posicionei aqui desde a primeira votação”, disparou. Do blog Cenário
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