Bruno Lambreta endurece a fala e pede respeito à Câmara em Caruaru

                  A votação do Finisa, como esperado, aqueceu a sessão da Câmara de Caruaru nesta quinta-feira (11). Entre os tantos debates que aconteceram na primeira discussão do projeto do novo financiamento do município, um em específico chamou a atenção. Iniciou com uma provocação da vereadora Perpétua Dantas (PSDB), que foi rebatida pelo presidente da Casa, o vereador Bruno Lambreta (PSDB).

Ao longo dos seus questionamentos em relação ao financiamento, Perpétua fez uma colocação ressaltando a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que barrou o orçamento de emendas secretas na votação da PEC dos Precatórios.

“Não vou nem entrar no mérito do que foi investido ou o que deixou de ser. É um direito das pessoas conhecerem o que está por trás de uma propositura. Eu estou aqui com um voto da Rosa Weber, com a sua liminar que suspendeu o tal ‘orçamento oculto’, ‘secreto’, do Governo Federal […] Eu queria que o povo de Caruaru pensasse nisso – o que é que os vereadores da legislatura anterior, alguns estão aqui, têm, que nós não temos, enquanto direito de ter conhecimento?”, questionou a parlamentar.

Bruno não gostou muito da comparação. “Eu não admito, com todo o respeito, que essa Casa seja comparada a isso que está acontecendo no Congresso, dessa negociata, porque não é claro. O dinheiro vai e não é dito qual deputado vai receber, qual foi o deputado que negociou na primeira votação a emenda, quantia de emenda. Aí é obra eleitoreira, é obra de quem está com dificuldade eleitoral”, enfatizou. “Eu não admito […] ‘dessa’ Casa ser comparada com essa negociata que está no Congresso Nacional. Não admito! Essa casa exige respeito!”, reforçou.

Lambreta ainda alfinetou a vereadora com o que teria sido uma provocação ao deputado Wolney Queiroz (PDT), que foi favorável na primeira votação da PEC 23, mas mudou o voto no segundo turno. Tanto o líder da oposição, Fagner Fernandes (PDT), quanto Perpétua Dantas, integram o grupo do pedetista. 

“O que foi votado lá, foi negociado. E quem teve que mudar o voto, mudou na pressão do povo. Não foi porque quis, não, porque o primeiro voto [ele] deu de um jeito, depois mudou. Aí sim, o povo teve força para mudar. E teve gente que ficou calado. Eu me posicionei aqui desde a primeira votação”, disparou. Do blog Cenário

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