Mostra de Artes “A Vapor” se despediu misturando a arte do Sertão ao Agreste.

Foto: Amannda Oliveira 

A Mostra de Artes “A Vapor – Reinvenção” se despediu do público na noite de ontem. Após dias de programação intensa, o evento premiado pela Lei Aldir Blanc, se despediu misturando a arte produzida no Sertão às artes do Agreste.

 

A programação começou pela manhã com a roda de partilha – Projetos de Reinvenção no Interior mediada por Jéssica Mendes e com a Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas de Pernambuco- RIPA. A ação contou com a participação de Elthon Taurino , música e diretor do Movimento Mata Goiana, Ramylle Barbosa, produtora cultural e Marlon Meirelles, cineasta e produtor cultural.

As 17h o mestre Assis Calixto lançou o CD “Cavalinho de Barro” com o Coco Erêmin formado por crianças. E a programação seguiu com o espetáculo “Malasombros- Contos do além sertão”, do Teatro de Retalhos que traz dona Nina no terreiro de sua casa contando histórias de arrepiar os cabelos, com a ajuda de Seu Biu e Zé das Cangas, seus simpáticos e atrapalhados vizinhos. A noite ainda contou com a Cavalhada Tamboril e O Manifesto – A Viúva dos Sentidos com Irla Carrie.


Foto: Amannda Oliveira

Coube ao Agreste encerrar a programação do A Vapor de 2021. A cantora e compositora caruaruense Gabi da Pele Preta apresentou um repertório  autoral e inédito que vem trabalhando desde 2018, e que propõe uma pegada sonora mais pesada e incisiva, com canções de cunho sócio-políticos e reflexivos.

O repertório é composto quase em sua totalidade de canções de compositores pernambucanos como Revoredo, que também dirige o show, Isabela Morais, Juliano Holanda, Fernanda Limão, Ester Liu, Caio Meneses, além das compositoras Joana Terra, da Bahia e a paulista Luiza Pessoa.

O formato apresentado para esse show contou com o acompanhamento de três músicos: Revoredo (Guitarra e Violão), Efraim Rocha (Contrabaixo) e Nino Alves (Percuteria).

Para Djaelton Quirino um dos produtores do evento a avaliação da mostra no formato online foi extremamente positiva “Nossa avaliação sobre a mostra desse ano é que foi realmente uma reinvenção. Tivemos que reinventar a gente e o modo de produzir a mostra, dos artistas se apresentarem e de todo o aparato de transmissão. E no fim isso tudo gerou uma edição muito linda e muito forte. Tivemos em média 2000 visualizações dos três dias de programação e isso é um marco para A Vapor!”

Quem não conseguiu assistir ao vivo a programação, pode acessar o canal do Youtube da Estação da Cultura  e ver todas as atrações.

 Informações: Amannda Oliveira

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