A partir desta quarta-feira, 1º de março, os impostos federais sobre combustíveis voltam a ser cobrados depois de um ano zerados. Segundo Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a reoneração parcial será de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol.
Porém, ainda de acordo com o ministro, o impacto final para o consumidor no posto será de R$ 0,34 para a gasolina, já que a Petrobras anunciou uma redução no preço médio de venda do combustível para as distribuidoras na tarde de ontem. O valor passa de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13, ou 3,9%.
O diesel também teve redução e está R$ 0,08 mais barato, passando de R$ 4,10 para R$ 4,02. Considerando a adição de 10% de biodiesel para a sua composição, o valor da estatal será de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.
Se o governo tivesse escolhido uma reoneração integral dos impostos federais, a gasolina subiria R$ 0,69 e o etanol, R$ 0,24. Uma alternativa foi aumentar a taxa de exportações de óleo cru para manter a arrecadação prevista no início do mandato.
Essa arrecadação é de R$ 28,88 bilhões, mas com as alíquotas reduzidas sobre os combustíveis, o governo vai elevar o Imposto de Exportação sobre o petróleo cru em 9,2% por quatro meses para obter até R$ 6,6 bilhões.
Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol.
Informações: G1
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