Um auditor da Receita Federal e o dono de uma empresa de despacho aduaneiro são investigados por suspeita de facilitar a entrada de produtos falsificados no estado pelo Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. Segundo a Polícia Federal, entre as mercadorias contrabandeadas com a ajuda do servidor, estavam roupas, sapatos e relógios imitando marcas de luxo.
De acordo com a corporação,
foram cumpridos, nesta quarta (31), quatro mandados de busca e apreensão contra
os suspeitos em endereços residenciais e comercial no Recife e no Cabo de
Santo Agostinho.
"O que acontecia era
que as empresas interessadas na importação e na realização de despacho de suas
mercadorias procuravam esse despachante e, por essa relação escusa com o
servidor da Receita Federal, eles conseguiam internalizar no país mercadorias,
em geral, contrafeitas (falsificadas)", disse, em entrevista à TV
Globo, o delegado da Polícia Federal Márcio Tenório.
Ainda segundo o delegado, as
investigações, que fazem parte da Operação Recôndito, começaram em abril de
2020, depois que a polícia e a Receita Federal receberam uma denúncia anônima.
"Pelo que foi
verificado em pelo menos uma das situações, o que acontecia era, justamente, a
tentativa de internalização em território nacional de mercadorias falsificadas.
Em geral, roupas, sapatos, relógios", afirmou Márcio Tenório.
0 Comentários