Célia cobra de Wellington indenização de servidores que perderam salários

                Além das discussões do projeto de lei que cria 15 novos cargos comissionados na Prefeitura de Arcoverde, apesar da crise alegada pelo governo, a sessão da Câmara Municipal da última segunda-feira, dia 29, foi marcada também por uma cobrança e lamento da vereadora oposicionista Célia Galindo, sem partido. Ele criticou duramente o prefeito Wellington da LW que de um lado quer criar 15 cargos que vão consumir R$ 700.000,00 anuais e desbloqueia recursos de R$ 400.000,00 que seriam destinados a indenizações de servidores efetivos. 

“É triste ver pessoas já de idade, com 60, 65 anos, muitos já vivendo sozinhos, verem a sua esperança de receber uma indenização de direito ir por água abaixo pela frieza e insensibilidade desse prefeito, que é o pior que já vimos, principalmente para os mais pobres. São 138 pais de famílias que já tinham ganho a causa na justiça, que bloqueou os recursos da prefeitura para pagar a esses funcionários que ficaram sem salários em 2006 e o prefeito simplesmente pede o desbloqueio tira o direito deles receberem. É lamentável”, afirma a vereadora Célia. 

Segundo a vereadora, esses servidores entraram na justiça com pedido de pagamento dos RPV’s, mas, decorrido o prazo legal, o município descumpriu os termos da decisão judicial que determinou o sequestro das verbas já discriminadas, que totalizam R$ 440.272,31. Alegando não ter condições de pagar o valor integral, o prefeito Wellington da LW conseguiu o desbloqueio e deixou os servidores e seus descendentes sem o tão esperado dinheiro. 

“O que mais nos deixa triste é que as indenizações, em média, são na casa dos 2 mil reais. E o pior de tudo, muitos já faleceram e os filhos e netos aguardando para receber. Pela idade, esse dinheiro não dá pra comprar os remédios que precisam, mas o prefeito, insensível, tira esse direito dos servidores e faz uma licitação de mais de um milhão e meio de reais para gastar com serviços de buffet e lanches no São João. Tira dos pobres para dar aos ricos”, concluiu a vereadora Célia Galindo.

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