- Nunca se viu isso em nossa
cidade. Sou vereadora de nove mandatos, tive grandes embates no passado com
outras gestões, mas essa tem conseguido se superar sendo a mais ruim de todos
os tempos. Nada contra o prefeito, uma pessoa boa, mas que não consegue
governar, fazer política, gerir a cidade como deve ser feito e quem paga o
preço disso é o servidor, inclusive perdendo dinheiro, o que é muito triste,
disse a vereadora Célia Galindo do PSB.
O problema surgiu no início
deste mês, quando os servidores da saúde viram seus contra cheques reduzidos em
até R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) com o corte da insalubridade que
atingiu cerca de 240 funcionários segundo revelou o presidente do Sintema, Caio
Magalhães. Ele alertou ainda que os que ficaram com a gratificação passaram a
ter o valor mínimo, de 20%, de forma linear. Os sindicalistas cobram o estudo
que a Secretaria de Saúde contratou para fazer o estudo da insalubridade na
área.
Assim que o caso estourou, a
vereadora Célia Galindo esteve ao lado dos representantes do sindicato e outras
lideranças políticas na sede da Secretaria de Saúde em busca de respostas para
os cortes e cobrando que a Prefeitura pagasse a todos os servidores da saúde a
insalubridade que lhes são de direito até que se aprove nova lei redefinindo
essa questão.
“Temos inúmeras pessoas, famílias, que vivem hoje à sombra da prefeitura, tomando o lugar de quem sabe e precisa trabalhar. Pra completar, ainda temos a família do prefeito que dizia não precisar da prefeitura, pendurada nos ganchos oficiais”.
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